domingo, 31 de maio de 2009

Platão e Aristóteles, sobre as nossas decisões.


Diante de várias mudanças no mundo, entre vários pensamentos, conceitos enfim um mundo globalizado e conectado é possível ver os gestores a se perguntar inovar ou manter ?.

Este ícone ao lado mostra Platão e Aristóteles como representados no quadro de Rafael (1483-1520) chamado A Escola de Atenas . A imagem tem um simbolismo especial: Platão aponta para cima, para o céu; Aristóteles aponta para a terra.

Novamente Leornador Boff em seu Livro a Águia e a Galinha, faz uma reflexão do nosso dualismo:
"Aí se representam duas figuras decisivas para o paradigma ocidental: Platão* e Aristóteles*. Além de serem dois filósofos maiores, são expressão de dois modos de ser ou de duas filosofias de vida: o realismo e o idealismo, a águia e a galinha.
Platão aponta com uma das mãos para cima, para o ideal, para o céu. Com a outra, segura o livro Timeu onde expõe a primazia das idéias sobre a realidade sensível. É o homem do mundo ideal, da essência perfeita de cada ser, da utopia, dos grandes sonhos, da abertura infinita do ser humano: a águia.
Aristóteles, ao contrário, aponta para baixo, para a realidade empírica, para a terra. Segura o livro Etica, no qual apresenta os princípios orientadores para a prática humana rumo à felicidade. É o homem do realismo, dos projetos viáveis, do caminho bem definido, da prática concreta: a galinha. Ambos têm sua razão de ser.
Somente integrando Platão* e Aristóteles*, céu e terra, real e ideal, águia e galinha, a vida poderá caminhar com os dois pés: um firme no chão e outro levantado, como quem anda para frente, na direção certa. "
Por isto as decisões devem sempre buscar um dinamismo, coisas concretas e transparente para vida humana e com pura Ética.











Águia e Galinha: Uma visão da dimensão humana


Em uma das minhas leituras semanais me deparei com o Livro Águia e a Galinha de Leonardo Boff. Que relata que é preciso ver além desta cultura materialista.
Vamos a alguns trechos de A águia e a galinha:





Nosso dualismo:
"O ser humano é uno e complexo, constituído de corpo-e-alma. Ele não tem corpo e alma. É corpo e alma. Pertence ao lado trágico de nossa cultura ocidental ter separado corpo e alma. Essa separação ocasionou, por um lado, o surgimento de uma cultura materialista assentada exclusivamente sobre o corpo, entendido como um objeto sem profundidade (alma). O império dos sentidos, do desfrute, da utilização das coisas para benefício do ser humano: o domínio da galinha.
Por outro, favoreceu uma cultura espiritualista, baseada exclusivamente no espírito, na experiência subjetiva, desenraizada da matéria, pairando soberanamente sobre a densidade do real. Espírito feito refém de suas idéias, projeções e teorias, alienado da luta cotidiana e comum dos mortais. É o reino da águia."

Nosso Trabalho:
"Viver é lutar. O poeta inspirado ensinava: "A vida é um combate, que os fracos abate, que os fortes e os bravos só quer exaltar". Eis a figura do terceiro tipo de herói/heroína: o lutador. Luta defendendo-se. Luta contra os obstáculos que se antolham na caminhada de sua realização. Luta no plasmar da vida e do mundo conforme seus sonhos e suas metas. Nada do que realmente vale se alcança sem esforço e sem fatigante trabalho."

Estes pequenos trechos nos mostra como é rico o livro para grandes lições de vida e liderança.

domingo, 24 de maio de 2009

Filosofia ajuda na gestão

Em conversa com amigos sobre os conceitos de filosofia e ética, fui abordado com a seguinte pergunta: Este processo de filosofia ajuda como ?
Fiquei feliz pela pergunta, pois, a partir daí pude demonstrar que estamos no processo filosófico. Afinal se não pergunta o que será feito por onde caminhar.
Podemos citar vários livros neste pensamento, neste momento fico com Luis Carreto Clavo em seu livro: Aristóteles para executivos. Que nos diz:

“ As definições estratégicas na empresa pressupõem um aprofundamento de conceitos e relações causais essenciais, ou seja, uma análise filosófica. Como a empresa é obra do homem, pode ser esclarecedora uma breve explicação das principais idéias propostas pela filosofia a respeito do homem....
As decisões costumam estar cheias de incertezas, e, em meio a esta nova economia, é muito valioso encontrar uma âncora, um domínio que esteja conectado ao que somos mais profundamente como pessoas....”

A partir deste pensamento de que a empresa é “obra do homem”, analise que tenha os seguintes pilares: intelectual, estética, moral, espiritual e afetiva. Tudo isto pode ser trabalhado com os seguintes pensamentos, de Aristóteles, verdade, beleza, bondade, unidade e amizade.

domingo, 17 de maio de 2009

Eles estão aqui para ajudar você a tomar as melhores decisões

PEGNN


A Revista “Pequenas Empresas & Grandes Negócios” (Ed. Globo) do mês de Abril, traz na matéria de capa os conselheiros contratados por grandes empresas, para respondem a questões cruciais sobre estratégia, RH, marketing, finanças e Internet.


Leia a matéria clicando aqui.

ENSINE A QUESTIONAR

Em uma das minhas aulas trabalhei a questão do questionar, pois, sabemos tão pouco sobre está arte. Durante anos fomos educados apenas a trabalhar com respostas prontas. É possível analisar estes fatos em nosso contidiano. Por isto trago abaixo um artigo de César Souza que consta em http://bloglider.globolog.com.br/.

Fonte: www.latinstock.com

" A capacidade de formar outros líderes, não apenas seguidores está na ordem do dia quando se pensa em sucessão, pois a carência de líderes em vários níveis é um dos pontos mais críticos, por isso, os educadores em todos os sentidos – pais, mães, professores, orientadores, psicólogos e demais profissionais da área – devem criar condições favoráveis à formação de líderes do futuro, estimulando crianças, adolescentes e jovens a questionar, buscar respostas e, principalmente, a formular questões que os levem ao aprendizado, que os ensine a aprender. Ou melhor, que os levem a aprender a aprender.

No entanto, os educadores que se limitam a preparar seguidores costumam ensinar as crianças a ser obedientes e os alunos a ser enquadrados e certinhos, exigindo que saibam de cor as lições e dêem sempre as respostas esperadas. Caminhos diferentes são desestimulados; vigora a norma do “não pode”, “não faça”, “não dá”. Infelizmente, ainda prevalecem os velhos ditados populares que inibem a iniciativa dos jovens.

Contudo, não estou defendendo o extremo oposto e que cada um faça o que quer. De forma alguma! Afinal, a permissividade sem limites também não ensina ninguém a ser líder. O jovem não aprende, por exemplo, a assumir responsabilidades e arcar com as conseqüências dos seus atos. Se for educado em um clima de “faça o que quiser” ou “você é quem sabe...”, não aprenderá a se comprometer com aqueles com quem convive. É preciso soltar as amarras, sim, mas dentro dos parâmetros da ética e da responsabilidade, do impacto que suas atitudes e ações podem ter sobre as outras pessoas.

Se o propósito é formar líderes, pais, professores e orientadores – partindo do princípio de que o questionamento é uma das alavancas do crescimento – devem estimular seus filhos, alunos e pacientes a questionar; a fazer certas perguntas em vez de apenas dar as respostas; a aprender a pensar, não apenas a executar. "
Na coluna de César Souza a um comentário sobre os nossos sonhos e realizações. Conforme transcrito abaixo:



DEFINA ONDE VOCÊ QUER CHEGAR


Fonte: www.globo.com

“Nada a não ser a não-violência organizada pode conter a violência organizada do governo britânico... Minha ambição é, nada menos, a de converter o povo britânico, por meio da não-violência, e assim induzi-lo a ver o dano que tem causado à Índia.”

Assim costumava falar, medindo cada palavra, um dos maiores líderes de todos os tempos, Mohandas Karamchand Gandhi (1869-1948). Esse homem franzino, de apenas 1,53m, conseguiu realizar um sonho aparentemente impossível: libertar a Índia do domínio britânico. Não pela força das armas, mas pela resistência passiva, a não-colaboração. Gandhi pregava o pacifismo enquanto o mundo estava às vésperas da Segunda Guerra Mundial.

Quarto e último filho de um político abastado de Porbandar, pequena cidade da Índia Ocidental, ele se tornou advogado em Londres e se destacou na África do Sul, também colônia britânica, sempre lutando pelos direitos das pessoas.

Defendeu, de forma incansável, a causa da independência indiana por meio da não-violência e da desobediência civil. Ficou mundialmente conhecido pelo título Mahatma, que significa “grande alma”, conferido a ele pelo poeta hindu Rabindranath Tagore, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1913.

Mas por que algumas pessoas realizam seus sonhos enquanto outras não conseguem vencer a inércia e se entregam ao imobilismo?

O segredo é que os realizadores de sonhos conseguem transformar seus sonhos individuais em causas comuns aos que os cercam. Esse tipo de liderança se destaca por oferecer causas, não apenas metas e tarefas, para as pessoas com as quais convive.






Líder-educador

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2604200906.htm

Sr. EMÍLIO ODEBRECHT em seu artigo na Folha de São Paulo comenta que é preciso uma prática de autoeducação para o crescimento do líder, com isto formula-se o líder educador. A educação floresce no meio dos conceitos empresariais deste século é peciso colaboradores que possam autoavaliar-se, ter espírito crítico, valores e motivações ou seja pensamento forte em conceitos. Abaixo o trecho do artigo:
"Ocorre que, se a prática da autoeducação é o fermento que promove a ascensão do indivíduo, nem sempre isso é uma tarefa fácil.
Em algumas circunstâncias, os resultados somente serão alcançados se a predisposição de quem deseja aprender encontrar respaldo em um líder-educador que, ao perceber o potencial e o desejo de crescimento do liderado, tem a coragem de lhe atribuir responsabilidades que se mostram acima das qualificações que demonstra no momento. O efeito imediato desse gesto é a busca do conhecimento e das competências exigidas para a superação dos novos desafio."

Autodesenvolvimento

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2604200906.htm

Em uma das minhas leituras dominicais encontrei este artigo do Sr. EMÍLIO ODEBRECHT que escreve para Folha de São Paulo. Neste artigo comenta sobre a importância do autodesenvolvimento. Deixo alguns trechos para reflexão sobre o futuro do líder.

"O compromisso de cada um NO PASSADO, era normal que trabalhadores e executivos deixassem às empresas o planejamento e a gestão de suas carreiras. Trabalhavam muito, atualizavam-se pouco e quase não pensavam em mudanças. Alguns ficavam décadas na mesma função. Raros eram os que adquiriam novas competências, ainda mais por conta própria. No máximo, reciclavam as antigas. A realidade mudou. Autodesenvolvimento passou a ser a chave do êxito para os profissionais no mundo de hoje."

Temos um grande desafio na realização profissional neste novo século, uma realidade já conhecida por muitos que é de investir em si mesmo. Assim gerando um corolário de conquista de seu objetivo.

E o autor comenta que para isto é preciso: "indispensável que principalmente o trabalhador jovem se imponha o desafio de aprender a aprender, o que significa ter a capacidade de interpretar a realidade a partir das referências a seu alcance, formular novos conceitos e levá-los à prática.
Uma condição para o aprimoramento das pessoas é esta aptidão, que chamo de pensar conceitualmente. Outra condição é a capacidade de autoavaliar-se e identificar com espírito crítico carências e motivações."

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Amar chefe 'mala' é possível, diz autor de 'O monge e o executivo'

Achei muito interessante a entrevista que o James Hunter fez para Globo. Relatou sobre os chefes autoritários que estão pendendo espaço nas empresas. Por isso, reproduzi a entrevista na íntegra.


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL207670-9356,00-AMAR+CHEFE+MALA+E+POSSIVEL+DIZ+AUTOR+DE+O+MONGE+E+O+EXECUTIVO.html

Fonte: G1

Em visita ao Brasil, James Hunter defende o 'amor' no ambiente de trabalho.
Livro lidera o ranking dos livros de carreira mais vendidos no Brasil.

Os chefes autoritários, ditadores e que atormentam a vida de seus subordinados ainda dominam as empresas do planeta. Há, no entanto, uma boa notícia: eles estão perdendo cada vez mais espaço no mundo corporativo, na avaliação do "guru" norte-americano James Hunter, autor do best seller "O monge e o executivo".

Foto: G1
James Hunter na última terça (4) após conferência em São Paulo (Foto: Ligia Guimarães/G1)

Escrito por Hunter, 52 anos, como um presente para a filha de 2 anos (atualmente com 12), o livro já vendeu mais de 2 milhões de cópias no mundo e lidera o ranking dos livros de carreira mais vendidos no Brasil.
O carro-chefe do consultor é divulgar o conceito do líder servidor, que vem crescendo como tendência de gestão no mundo dos negócios: o do chefe politicamente correto, que inspira e demonstra amor pelos seus subordinados, sem perder autoridade e, de quebra, ainda alavanca os lucros da companhia.
Segundo ele, o segredo para uma boa liderança no trabalho - não importa o cargo que você ocupe - é perder a vergonha de levar o amor para o dia-a-dia corporativo. A receita deve ser usada com todos os colegas: inclusive com os chefes 'ditadores'.
Hunter, que admite que até 2005 não sabia nada sobre o Brasil, concedeu entrevista ao G1 durante sua 14ª visita ao país, onde cerca de 100 mil cópias do 'Monge' foram vendidas. Confira os principais trechos da entrevista.

G1 - Você fala muito sobre o uso do amor no ambiente de trabalho. Como funciona?
James Hunter -
Amor é o modo como nos comportamos, não apenas o sentimento. Podemos escolher um comportamento amoroso ou não amoroso. Por exemplo, quando eu te escuto, respeito, é comportamento amoroso. Quando eu não te dou atenção, quando eu te desprezo, ignoro, é não amoroso. Quando eu sou paciente, gentil, mostro apreciação, sou humilde, ensinável, trato as pessoas com respeito, não sou egoísta, honesto. Isso é ter uma atitude de amor. É uma escolha.

G1 - É possível reagir com amor a um chefe 'tirano', sem ser 'pisado' por ele?
Hunter - É difícil, mas possível. Muito dos grandes líderes servidores que eu conheço trabalham para chefes ruins. Eles têm que administrar a situação. Não é porque eu tenho um chefe ruim que eu tenho que mudar o meu comportamento, o meu caráter. Ainda sou responsável por mim: meu comportamento são minhas escolhas. E posso escolher o comportamento amoroso de que falamos antes. Senão terei dois problemas: além de um chefe ruim, ou colega ruim, serei uma pessoa ruim.

G1 - E uma pessoa muito amorosa, num ambiente agressivo, não tende a ficar muito neutra, passiva no trabalho?
Hunter - Não, o amor não é passivo, de jeito nenhum. Gandhi, por exemplo, Jesus Cristo, Martin Luther King, Nelson Mandela, eram muito assertivos. Eles não eram passivos ou moles, mas eram amorosos, eles diziam a verdade às pessoas. Os grandes líderes servidores no meu país são firmes, mas não desrespeitam as pessoas. Eles são abertos, honestos, diretos, firmes, mas não são agressivos. Mas sempre de um jeito respeitoso e amoroso.

G1 - Se suas teorias fossem aplicadas em todas as empresas do mundo, sobrariam apenas os chefes politicamente corretos? Existe um perfil ideal?
Hunter
- Os melhores líderes servidores que eu conheço podem ter personalidades diferentes. Alguns podem ser mais extrovertidos, outros mais charmosos, mas o caráter é sempre da pessoa que busca fazer a coisa certa. Respeito, apreciação. Essas não são qualidades de personalidade, mas de caráter. São as qualidades que ensinamos a nossos filhos: a serem bons ouvintes, a dividir as coisas, serem honestos, não mentir, serem comprometidos.

Foto: Lígia Guimarães / G1
James Hunter, autor de 'O monge e o executivo' (Foto: Lígia Guimarães / G1)

Novamente, não quero que você pense que líderes servidores são fracos, moles. Eles são muito diretos, eles colocam padrões altos. Mostram a lacuna que existe entre a sua performance e as necessidades da empresa e dizem: vou trabalhar com você para fechar essa lacuna, mas precisamos fechar. Mas nunca desrespeitam, colocando você para baixo, como o chefe ditador. Mas ele quer que você seja o melhor.
Se você escolher não progredir, você vai ter que receber um pouco do amor severo: você não pode mais trabalhar aqui. Eu te amo, sentirei saudades, mas adeus.

G1 - Você acha que atualmente as empresas refletem suas teorias, recompensam os líderes servidores? Ainda há muitos 'ditadores' por aí?
Hunter - Sim, ainda existem muitos chefes tiranos, ‘nazistas’ e ditadores. Ainda são a maioria, mas menos do que costumavam existir. No meu país, isso está mudando muito rápido. E a razão são os jovens. No meu país, os jovens não toleram mais os chefes ruins: eles dizem tchau. E nos Estados Unidos os jovens agora têm muitas opções, porque a economia está forte, e se o chefe deles é um idiota, bye-bye.

G1 - E no Brasil, você acha que é possível rejeitar um chefe ruim?
Hunter -
Sim, com certeza, algumas pessoas fazem isso. E vai ficar cada vez mais fácil à medida que o desemprego for caindo no Brasil e as pessoas forem tendo mais e mais escolhas. O que eu digo a executivos é que eu espero que o país não aprenda do jeito difícil. Nos EUA, aprendemos do jeito difícil.

G1 - E qual é o jeito difícil?
Hunter - Com chefes ruins. A indústria automobilística, algumas das grandes indústrias, foram destruídas porque não temos boa liderança. E agora estamos começando a aprender que temos que liderar de maneira diferente. A Ford Motor Company e a General Motors ainda fazem do jeito antigo. Agora mesmo, um homem veio conversar comigo e disse que trabalha na Ford aqui no Brasil, e a liderança lá está terrível. Gritos e ditadores. Mas está mudando, e rápido. As pessoas, com tanta informação, têm expectativas mais altas.

G1 - No livro, você usa muitos exemplos como Jesus, Buda, e outros ícones religiosos. Você acha que pessoas que praticam uma religião levam vantagem no ambiente de trabalho?
Hunter - Para mim, ajuda muito. Para outros que conheço, também. Mas há ainda outros que conheço que são muito religiosos e são líderes terríveis. E conheço outros que não têm religião, não acreditam em Deus e são líderes servidores maravilhosos. Você não tem que ser uma pessoa religiosa. Não é sobre religião, é sobre caráter. Eles são guiados pelos seus princípios pessoais. Não pela religião, não pelo que os outros acham. Eles acreditam que é o certo tratar as pessoas desse jeito. Escolha pessoal. Eu sou cristão e eu acho que me ajuda demais. Então, para mim funciona, para outros não. Pessoas são diferentes.

G1 - Você defende o uso de elogios no ambiente de trabalho. Como fazer o uso positivo deles, sem se tornar um 'puxa-saco'?
Hunter
- A chave para elogiar as pessoas é que os elogios têm que ser sinceros e específicos. Por exemplo, se você trabalha com mais dez pessoas e eu chego para vocês de manhã e digo: 'vocês todos fizeram um ótimo trabalho!', você vai pensar: 'eles não fizeram nada!' . Mas se eu chegar para você, e disser: eu amo o fato de que você fez isso, isso e aquilo, é outra coisa. Tem que ser sincero e específico, senão fica puxa-saquismo, pegajoso. As pessoas precisam de apreciação. Se você vê boas coisas, tem que contar às pessoas. É muito importante.

G1 - A idéia de escrever o livro veio da sua experiência no trabalho?
Hunter - Escrevi o livro para minha filha em 1997. Ela tinha dois anos na época e era para ser apenas uma história para ensinar a ela os princípios que eu ensinava sobre liderança servidora. Não me vejo como um autor, sou um educador, não escrevo. Decidi colocar no papel alguns princípios para ela, caso acontecesse alguma coisa comigo. Algumas pessoas leram, gostaram, e mandaram para uma editora em 1998 nos EUA. No Brasil, saiu em 2005.

G1 - Você conhecia alguma coisa sobre o Brasil antes do sucesso do seu livro?
Hunter - Nada. Muito pouco. Fiquei muito surpreso. Meu editor ligou um dia e me disse: meu nome é Marcos, do Rio de Janeiro, e seu livro é um fenômeno. Eu disse: 'que livro?' E ele: 'O monge e o executivo'. Eu disse: 'desculpe, não escrevi um livro com esse nome', e já ia desligar o telefone. (Nos EUA, o livro se chama "The servant", que significa "O servidor" em português). Depois confirmei que era verdade e vim para cá. Foram 14 visitas desde então.

Estar online

Estamos diante de grandes mudanças. Isto já é realidade para muitos, contudo é preciso despertar o desejo e conhecimento para a ação. Como podemos analisar no pensamento de Ana Amélia em Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores.

Nunca é demais reforçar de que ser letrado, no séc. XXI, não se cinge a saber ler e escrever, como ocorrera no passado. Esse conceito integra também a Web eos seus recursos e ferramentas que proporcionam não só o acesso à informação mas também a facilidade de publicação e de compartilhar online. Estar online é imprescindível para existir, para aprender, para dar e receber.