domingo, 18 de abril de 2010

Relacionamento interpessoal no mundo da informação

Nossa que tempos são aquele relatados no filme "Tempos Modernos", ai fico a pensar como seria construir um filme deste em nossa época. Pode ser visto um forte crescimento pelo trabalho pessoal, pois, as pessoas precisam interagir mais entre si. As nossas crianças estão com mais acesso a aprendizado do que em minha época que tinha que batalhar para adquirir algo. Famosa internet abriu horizontes e mudou, criou novos paradigmas. Vejam o texto abaixo:

"A história dos relacionamentos de um indivíduo, ou de uma nação, será sempre explicada pela necessidade e desejo do estabelecimento de vínculos!

Como em tudo na vida, como você faz é mais importante do que aquilo que você faz...

Pesquisas realizadas por Robert Kelley, da Carnegie Mellon University, apontaram que:

• um profissional dos anos 80 detinha, aproximadamente, 75% do conhecimento necessário para desempenhar sua função;
• atualmente, detemos menos de 15% deste conhecimento necessário.

Vivemos em uma era de hiperinformação e crescimento exponencial do conhecimento. Já não é mais possível saber tudo, mas é fundamental sabermos quem sabe. A qualidade das informações depende da qualidade dos relacionamentos e da qualidade das pessoas com as quais nos relacionamos. A solução para o mundo moderno é o vínculo das redes sociais, virtuais e presenciais.

As mais recentes pesquisas realizadas ao longo do globo demonstram nitidamente que pessoas que se relacionam melhor presencialmente, também o fazem por meios virtuais. Suas principais virtudes são:

1. Comunicação centrada no outro: adaptada ao estilo do ouvinte ou leitor com quem estamos interagindo.
2. Empatia: habilidade de se imaginar na perspectiva do outro.
3. Flexibilidade: habilidade de tratar temas e situações difíceis de uma maneira suave.
4. Reciprocidade: disposição de servir e não apenas servir-se dos outros membros da rede.
5. Humildade: eliminação de toda e qualquer atitude e postura arrogante ou que possa ser percebida como tal.
6. Disposição de ouvir as necessidades das outras pessoas.
7. Gratidão: demonstração de consideração, respeito e solidariedade para com aqueles que compõe conosco os relacionamentos, tornando a troca possível e produtiva.
8. Agregar valor ao debate, trazendo novas perspectivas e informações.
9. Desejo sincero de compartilhar as melhores práticas e informações não sigilosas do interesse de todos os membros da rede, especialmente as que contribuem para o crescimento e reconhecimento da profissão.
10. Paixão pelo aprendizado através dos relacionamentos, que possibilitam não apenas entrarmos em contato com o universo de informações e conhecimentos profissionais, mas com o riquíssimo acervo de conhecimento sobre o ser humano que reside na personalidade e maneira particular com que cada qual interage nas redes, sejam elas presenciais ou virtuais.
11. Dedicação a vários canais e diversas redes distintas de relacionamentos. Muitas das soluções mais inovadoras provêm da interação com outros setores e profissionais nem sempre diretamente envolvidos com TI. A vantagem de possuir redes que não fiquem confinadas a um só ambiente é, justamente, abrir o leque de possibilidades e contatos de onde podemos importar idéias e soluções não aprisionadas pela visão especializada.

Além de todas estas vantagens profissionais, cabe lembrar que nossa habilidade interpessoal é responsável pela qualidade dos resultados nas relações afetivas e familiares, onde se concentram o maior número de pessoas altamente significativas em nossas vidas.

Investir no aprimoramento das nossas habilidades interpessoais equivale a construir uma melhor versão de nós mesmos e de todos os nossos relacionamentos.

A vida comemora! Comece agora."

Fonte:Carlos Hilsdorf
Economista, pós-Graduado em Marketing pela FGV

Sua atitude determina sua altitude

Nas pesquisas que realizo sobre comportamento humano sempre me vejo o velho relato da luta do Ser e Ter. Mas um dilena na vida e comportamento das pessoas e dentro das empresa. O texto abaixo demonstra a veja luta.

"Você costuma pensar nas coisas que você tem feito na vida e pela vida? Costuma parar para saber se o caminho que você está trilhando é o que gostaria de seguir? Está habituado a se perguntar se a sua atitude de hoje está te levando para mais próximo do ponto de chegada? Percebo, ao longo de minha vida, o quanto é surpreendente e fácil ser pego pela ilusão das nossas atividades, da nossa pressa, da correria do cotidiano, das tarefas inadiáveis, intolerância, arrogância, prepotência, exigência, impaciência, trabalho árduo de cada dia para subir a escada do ter mais sucesso, dinheiro, patrimônio, riqueza, e por aí vai.

Não vejo nada de errado nisso, desde que, é claro, você aja com consciência, competência, benevolência, sabedoria etc. O que assusta é descobrirmos que passamos boa parte de nossas vidas nos preocupando com o ter, sem dar a devida importância ao ser. Recentemente, ao terminar um seminário, fui procurado por um jovem de uns trinta anos. Em poucos minutos ele me contou sobre a sua trajetória profissional. Ele me disse que antes dos vinte anos de idade abriu uma empresa e que de lá para cá ela não parou de crescer.

O jovem me relatou que quando tiver concluído a obra de uma filial as coisas ficarão melhores ainda. Disse-me também que se tivesse um sócio ou um executivo bem preparado para ajudá-lo, estaria lucrando mais. E, finalmente, ressaltou que se tivesse mais dinheiro o seu negócio certamente seria mais próspero. Fiquei pensando nas várias investidas que aquele rapaz empreendedor me contou. Pude perceber que quase tudo que ele me disse referia-se a ter e muito pouco a ser. A partir daí, comecei a ficar mais atento com as pessoas que conversam comigo sobre vida, negócios, família, lazer etc.

A conclusão que chego é que as pessoas passam boa parte da vida em busca do ter, algo do tipo:
- se eu tivesse mais tempo...;
- se eu tivesse mais dinheiro...;
- se eu tivesse um carro...;
- se eu tivesse uma casa nova...;
- se eu tivesse um verdadeiro amigo...;
- se eu tivesse uma formação melhor...;
- se eu tivesse um chefe mais companheiro...;
- se eu tivesse uma nova oportunidade...;
- se eu tivesse como tirar férias... etc.

É impressionante como esquecemos da importância do ser para ter o que queremos. Imagine se ao invés de ficar lamentando a falta do ter, a pessoa adotasse uma postura pró-ativa em prol do ser. Daí, tomando por base os exemplos acima evidenciados, ela poderia mudar a estrutura de seu pensamento, passando a refletir de acordo com as novas formulações a seguir:
* se eu for mais organizado com relação ao tempo que disponho...;
* se eu for mais estudioso, poderei no futuro conseguir uma colocação melhor;
* se eu for morar mais próximo do meu trabalho, talvez não precise de carro;
* se eu for mais cuidadoso com meus gastos pessoais, talvez consiga trocar a minha casa atual por uma nova;
* se eu for mais atencioso com as minhas amizades...;
* se eu for mais dedicado e disciplinado nos estudos...;
* se eu for mais compreensivo, tolerante e pró-ativo, talvez possa melhorar o relacionamento com o meu chefe;
* se eu for mais persistente, atencioso e participativo, talvez surja uma nova oportunidade;
* se eu for menos centralizador e confiar mais nas pessoas, talvez seja possível tirar uns dias de férias com a família.

Tenho testemunhado muitos exemplos de pessoas que passaram boa parte da vida buscando o ter sem se darem conta de que, muitas vezes, o ser é o caminho mais curto e seguro para se ter o que deseja. Sair por aí como um trator de esteira abrindo caminho na marra, sem planejamento, cuidados adequados, respeito ao próximo, causando mágoas e ressentimentos, pode ser igual ao carpinteiro que, sobrecarregado com seus apetrechos de trabalho, sua a camisa para alcançar o último degrau de uma enorme escada só para constatar que a apoiou na parede errada.

Será que não seríamos pessoas melhores e mais felizes se nos preocupássemos mais com o ser do que com o ter? Pense nisso! Um ótimo dia e até a próxima."
fonte:http://www.moroconsulting.com.br/boletins.htm# data da pesquisa 22/02/2010